Autores: JF e MR.
- Eu já disse que
gosto das minhas pantufas passadas a ferro – Discursou MR para o seu exército
de felinos, que a qualquer momento estavam prestes a atacar o Garrafão perdido
de Gondormar.
- Não! – Gritou MR para o seu exército felino – Esse
garrafão contém o poder de cura necessária para a viagem que AR vai fazer das
distantes terras de Gondormar até chegar ao grande feiticeiro Saint Ovidius. Só
ele pode salvar toda a Terra Média!
Tendo MR dito isto, os gatos de imediato se afastaram do
Garrafão que de seguida seguiu viagem para se poder encontrar com Saint Ovidius
que se encontrava á sua espera.
A meio do caminho, os gatos de MR começaram a ser atacados,
e enquanto muitos foram falecendo, outros fugiram.
AR e MR estavam sozinhos até que um ser grande e peludo saiu
dos arbustos.
“Socorro! Socorro! Anda ai o estripador de Lisboa!” Gritou
JF, correndo nu pelo meio dos arbustos. Este normalmente estava sempre com uma
mão atrás das costas, porque não tinha dinheiro pois agora nem a esse luxo se
poderia dar porque não tinha roupa.
AR e MR estavam aterrorizados, não sei se por verem JF nu ou
pela ideia de que havia por ai um estripador á solta.
AR estava a encher e a acariciar o garrafão até que foi
atacado por trás pelo estripador, com uma faca nas costas.
“Aiiiii Jesus!” Gritou AR desesperado.
“Jesus não te vai poder salvar meu menino! Com que então
preferes o Big Brother á casa dos Segredos ahn?” Disse o Estripador.
Nisto Jesus apareceu “Por acaso até o podia salvar, mas não
quero interromper o Big Brother”.
“O quê!? Estou chateado consigo! Não como mais do seu corpo
nem beberei mais do seu sangue! O senhor é muito feio!” Disse o estripador
enquanto Cristo voltava para o meio de nós.
O estripador preparava-se para atacar MR, mas nisto apareceu
o seu maior rival!
O Stripador de Vila Nova de Gaia, que começou logo a fazer um strip
afugentando o pessoal todo.
- Ainda bem que escapamos dali. – disse MR a AR que ainda se
tentava recompor do trauma.
Nisto, do nada aparecem dois jovens de camisa branca e
gravata com placas com os seus nomes.
- Oh não. Mais um imprevisto. – disse MR para AR que se
preparava para deixar MR sozinho. Apercebendo-se disto MR agarra-o e diz:
- Onde é que tu pensas que tu vais? Se tu tentas fugir de
novo eu mando-te aos missionários!
- Ok, ok. Eu não vou a lado nenhum! – diz AR conformado.
Os jovens aproximam-se deles e dizem:
- Boa tarde, noite ou manhã. Seja o que for. Nós somos da
Igreja de Jesus Cristo dos… - Começam a dizer os missionários.
- Desculpem, mas nós não estamos interessados. Estamos
demasiado ocupados a tentar salvar a Terra Média. Vocês sabem, o normal: Tentar
evitar que um anel traga a queda de todos os povos, aturar um garrafão que tem
a mania. Nada dessas coisas estranhas, como ter um emprego ou andar de um lado
para o outro a pagar contas! – disse MR aos jovens.
- Pedimos imensas desculpas, mas de facto precisamos de
falar consigo sobre… - os jovens tentam dizer a MR antes de serem interrompidos
pelo mesmo que diz:
- Eu percebo. Mas o AR aqui é tutti-sexual, logo é muito
pouco provável que ele se qualifique para entrar na vossa Igreja.
- Tinhas que lhes dizer o meu segredo? – AR reclama com MR
enquanto os missionários se afastam de AR com repulsa.
- Desculpa, mas era a única forma de os afastar. – disse MR
antes de prosseguirem caminho.
Mais tarde os dois encontraram JF de novo. Desta vez
vestido, JF não os reconhece e está a caminho de um parque onde vai andar
virado de cima para baixo, um hobby que ganhou ao ser ensinado pelo próprio
Saint Ovidius que costumava pedir-lhe que fizesse coisas estranhas.
De imediato, MR apercebe-se que o seu exército felino
desapareceu.
- Que complicação! Onde é que esses inúteis foram parar?
Suponho que vou ter que encontrar uma alternativa. – Diz MR olhando á volta –
Suponho que terei de formar um exército de pedras.
Com isto MR começa a recrutar as pedras que o seguem
satisfeitas.
MR olha para JF e diz:
- E tu queres juntar-te a nós? Tu não és uma pedra, mas
pronto, serves. O que dizes?
- Depende. Se me pagarem 2€, eu aceito. – Responde JF.
- 1,5€! – Regateia MR.
- De acordo! – Responde JF.
E assim JF junta-se a AR, MR, o Garrafão e o exército de
pedras e todos seguem viagem para se
encontrarem com Saint Ovidius.
- Epá hoje ia dar o
Porto – Benfica disse MR.
- Eu sou do
Porto! - Disse uma das pedras.
- Mas tu és burra que
nem uma porta… - Disse MR.
- Ei… as portas não
são burras, nós somos muito inteligentes!
- Disse a porta de entrada de uma tasca pela qual eles passaram.
- Bem dito!! As
Portas também são pessoas! – Disse AR
- Não, isso é
estúpido! - Disse a porta.
Space Aye que estava
dentro dessa tasca, deparou-se com a porta falante, e lunático como é, decidiu
escrever na porta a tinta permanente “I love Paulo Portas”.
E depois voltou para dentro da tasca porque não é muito
relevante para esta história.
Continuaram com a sua longa viagem, até se depararem com o
homem mais perigoso que já alguma vez tinham encontrado. Ou deverei dizer, o
desenho animado mais poderoso de sempre!
Era ele, o terrivel Verdocas!
- Passem já o
garrafão! Ele tem que ir para o contentor amarelo!
- Não! Jamais!
Passamos por tanto para o levar até Saint Ovidius! - Disse MR, tentando proteger o garrafão.
O exército de pedras
preparou-se para atacar, contudo quando viram que o Verdocas tinha chamado os
amigos: O Panda e as Sailor Moon. Ficaram aterrorizados e também fugiram.
Eles rapidamente agarraram no garrafão.
- Não!!!!!!! Meu
Garrafãozinho… Jamais te esquecerei… -
Gritou AR entre lágrimas.
Como AR não conseguia pegar no garrafão porque a sua pega se
tinha partido, JF tirou a faca que tinha espetada nas costas e cortou os a
todos. Afinal de contas, não passam de desenhos… é ou não é verdade?
Nisto uma das televisões mostrou o momento em que Jorge
Jesus se ajoelhou, dizendo “Pai, porque me abandonaste…”. E o céu começou a
escurecer, e uma tempestade caiu sobre eles.
A terra até tremeu, eles estavam condenados, até que
apareceu uma carrinha branca, com dois indivíduos que pareciam ter fugido do hospício,
e ofereceram-lhes boleia.
Estes eram fanáticos pelo Porto, por isso quando Porto
marcou outro golo, ambos gritaram “Goooooolooo!” e saltaram os dois porta fora
de braços no ar. Nisto a carrinha cai de um monte abaixo.
Estava tudo perdido…
Nisto, AR, MR, JF e o Garrafão apressaram-se a sair da
carrinha assim que possível. Depois eles subiram até chegar a uma entrada
estreita onde eles encontram José Sócrates, Pedro Passos Coelho e Aníbal Cavaco
Silva.
- Meus filhos, o que vocês pensam que estão a fazer? – Disse
Cavaco Silva enquanto comia uma fatia de bolo-rei.
- Eu penso que vocês deveriam reconsiderar esta vossa
tarefa. Esta narrativa de que têm que fazer isto é mais entediante e absurda do
que o meu espaço de opinião na RTP. – Disse José Sócrates, também tentando
demover o grupo.
- Julgo que qualquer pessoa sabe a situação em que o nosso
país está neste momento. Não é sustentável que vocês andem por aí a ajudar o
Saint Ovidius… Ele nem sequer paga os impostos dele, ao contrário do PVD que é
um cidadão exemplar. – Disse Pedro Passos Coelho.
- Duas coisas: Quem é o PVD? E porquê que vocês estão a
fazer a tentar impedir-nos de avançar? Até parece que têm medo do Saint
Ovidius? – Disse MR.
- Não sabes quem é o PVD? O PVD é o PVD! – Passos Coelho
responde a MR.
- Isso não foi muito esclarecedor… - Diz MR a Passos Coelho antes
de fugir deles.
Depois disto, eles decidem apanhar o 903 para ir ter com
Saint Ovidius mais rápido.
Chegados lá, eles encontram Saint Ovidius.
- AR! MR! JF! Garrafão! – Exclama Saint Ovidius enquanto
estes se apressam a abraça-lo – Vocês estão atrasados, mas tudo bem. O que
importa é que vocês estão aqui e trouxeram o Garrafão.
Enquanto Saint Ovidius diz isto, PVD aparece e pega e leva o
Garrafão.
- O quê que você acha que está a fazer? – Pergunta AR a PVD.
- Estou a levar o meu garrafão. – PVD responde a AR.
- O seu garrafão? – MR pergunta a PVD.
- Sim. – PVD responde.
- Desculpe, mas deve haver algum engano. Esse garrafão
pertence a Saint Ovidius. – Diz MR a PVD.
- Eu posso explicar tudo – diz Saint Ovidius enquanto se
aproxima para acalmar os ânimos – O garrafão, de facto, é do PVD.
- Mas como assim “é do PVD”? Este garrafão não era crucial
na salvação da Terra Média? – MR perguntou a Saint Ovidius.
- Sim, mas não pelos motivos que pensas. O garrafão é
essencial para a salvação da Terra Média porque se o PVD não o tivesse, ele
ficaria fulo e partia isto tudo e nós não queremos isso. – Saint Ovidius
respondeu.
- Ah, faz sentido. Então vamos indo. – Diz MR.
- Garrafão!!! – AR grita enquanto MR o agarra.
Depois eles abandonam o local como se nada se tivesse
passado.
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