Avançar para o conteúdo principal

A Biblia de Zuckerberg



Mark Zuckerberg é uma das figuras inconturnaveis da actualidade. O jovem americano criou a maior rede social do mundo, e influenciou de modo inegavel vida de milhões de pessoas. Independente das nossas diferenças, todos temos uma conta de facebook, mesmo que nunca a usemos e tenhamos entretanto criado uma conta no Google +. O fenomeno é de tal forma estrondoso que uma religião tinha que surgir. Não se preocupem, nós n'Os Gargulas tratamos de tudo. Apresentamo-vos o Facebookismo, a religião que consegue juntar Space Aye e PVD na mesma crença. Para serem facebookistas, tudo o que precisam é... terem uma conta de facebook.
Fácil, não?

Não é necessário pagar o quer que seja, não é necessário acordar cedo ao domingo... nada disso.
Tudo o que é preciso é ter uma conta do facebook.

Mas como em tudo, existem regras. Nós n'Os Gárgulas vamos revelar o primeiro capitulo, do primeiro livro da Biblia de Zuckerberg:


INCEPTION                  

O profeta JF, não tendo mais nada com que se preocupar, começa a escrever o relato da Criação (versiculos 1-4). O Grande Zuckerberg anuncia que partilhar no facebook é um mandamento (versiculos 5 e 6). Zuckerberg também anuncia condenação aos apostatas e alerta para os perigos do Google + e a sua podridão (versiculos 7 e 8). Todas as coisas na internet existem com o assentimento de Zuckerberg (versiculos 9 e 10). A criação do Google + é um mal necessário (versiculo 11). Google + é o inferno de todos os apostatas (versiculo 12).

1. O Grande Zuckerberg estava a beber uma cerveja, e viu que a cerveja estava boa.
E disse: quero outra! E assim se fez, e viu que a cerveja também estava boa.
2. E Zuckerberg disse: Criarei uma página onde tudo se partilhará! E nada será segredo. Sim, e chamarei a essa página: Facebook.
3. E em seis minutos a página estava pronta. E Zuckerberg viu que a sua página estava pronta, e que era boa, e ao sétimo minuto descansou.
4. Ora, o Grande Zuckerberg, queria partilhar com o Mundo o quão boa a sua cerveja estava, e para isto criou o Facebook.
5. Porque eis que aquela Sagres estava melhor do que qualquer Carlsberg que o Grande Zuckerberg tenha bebido antes. E eis que tudo o que é bom, deve ser partilhado, mas nada na internet o permitia.
6. Daí vem o meu primeiro mandamento, diz o Grande Zuckerberg, partilha ligações como gostarias que as partilhassem contigo.
7. E eis que ouvi que muitos de vós haveis criado contas no Google +, eis que vos anuncio eterna condenação a não ser que se arrependam e voltem a mim, o Grande Zuckerberg.
8. Não fareis para vós conta de Google +, pois eis que eu sou o Grande Zuckerberg, e vos livrei do aborrecimento e vos pus a partilhar fotos de gatinhos no Facebook.
9. E nada na internet se faz sem meu assentimento, diz o Grande Zuckerberg.
10. Sim, eis que nem mesmo o Google +, a aberração das aberrações, é feita sem meu assentimento.
11. Pois, em oposição do bem deve sempre existir o mal. Pois sem mal não há bem, e sem bem não há mal. Pois que outro inferno poderia eu inventar para meus apostatas. Por tudo isto eu permiti que o Google +  fosse criado.
12. E eis que o Google + é o inferno de todos os apostatas, onde têm que trabalhar com uma interface podre para o resto de seu tormento. Agora eu, o profeta JF, desejo exortar os utilizadores a cumprir estas leis dadas pelo Grande Zuckerberg, de modo a evitar o inferno do Google +.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Coçador de micose implacável

Senhoras e senhoras, meninos e meninas (Ou será que em vez desta treta toda é melhor chegar aqui á Fernando Rocha: Ora ladies and gentleman… digam vocês o resto senão terei de por a bolinha vermelho no canto do blog). Hoje temos aqui presentes dois dos maiores coçadores de micose do país, de um lado temos ao Gato fedorento campeões a coçar a micose há vários anos, do outro lado temos PVD o mais novo coçador de micose, com apenas 17 anos já coçou bastante a micose. Eu e o Space Aye já nos oferecemos para ajudar PVD, mas ele não tem medo, ele diz que é capaz de os enfrentar os quatro membros do gato fedorento e derrotá-los sozinho. Entrevistador – PVD já não escreves um post, há cerca de dois ou três meses, e os Gato fedorento já estão ausentes há mais de meio ano achas que ainda é possível dares a volta por cima? PVD – Opá eu acho que sim, um atleta de alta competição a coçar a micose como eu não se pode deixar vencer por quatro marmanjos porque era extremamente chatinho se eu perdess

Porque odeio espanhóis

Se eu fosse o PVD, a resposta ao título deste post poderia ser apenas uma frase: "porque sou português". Mas como eu faço posts minimamente decentes (hein, PVD?) vou escrever mais duas ou três. A razão para eu fazer este post (além do facto de este blog já estar a ganhar baratas) prende-se com o facto de eu estar prestes a partir de férias (ou seja, contem com mais baratas pelo menos até pra semana). Férias...para Espanha, obviamente. Porque é para lá que os pobres como eu passam férias fora. No entanto, estou convencido que a viagem vai ser um martírio, uma vez que como vou de autocarro, e a minha chegada está prevista para 13 horas (não às 13h mas depois de 13 horas de viagem!). Por isso decidi levar a biblioteca de Alexandria comigo. Não foi fácil, visto que aquilo estava tudo queimado e debaixo de água, mas lá consegui pegar nuns calhamaços velhos e trazer comigo. Mas apesar de estas 13 horas parecerem muito, não me espanta. Afinal de contas, é provável que o motorista re

António Costa, o irrevogável socialista

Como qualquer showman, António Costa, adapta-se á sua plateia, e foi isso que o líder socialista fez quando em Barcelos diante de uma plateia de portugueses se apercebeu que tinha que voltar a soar um bocado á "alternativa" que tinha prometido antes de se tornar lider do PS. O incrivel progresso que o país tinha tido aquando do seu evento público de vassalagem aos investidores chineses rapidamente se transformou em retrocesso, num perfeito exemplo de trapézio á la Portas. A adaptação pode ser um grande trunfo quando se procura entreter um público, mas não o devia ser quando se fala de convicções. Mas num país onde a palavra irrevogável perdeu o seu significado original, isso já é capaz de ser pedir demais. Se há alguma coisa que se pode reter é que afinal parece que a falta de convicção dos lideres do PS não é defeito, é feitio.