Este post é fruto de uma colaboração entre três cronistas deste blog: JF, Space Aye e PVD
Num belo dia (Pois os contos começam sempre com um belo dia, vá se lá saber porquê), começou a chover (Chover porquê? Não caia tão bem um solzinho? Epá não, quero que este conto seja revolucionário na medida em que começa com um belo dia e do nada dá-se a precipitação). E os nossos três jovens herois, JF, Space Aye e PVD, procuravam a sua próxima aventura.
Daí que eles avistaram uma famosa personagem do Porto a passar, com a sua juba encaracolada, um pouco parecida com a do JF só que branca, e sim é uma personagem e não uma personalidade pois este individuo parecia ter sido inventado.
“Jovens! Jovens! Acheguem-se cá!”. Exclamou a personagem de juba branca.
E os nossos amigos (E sim, já são nossos amigos, pois após o primeiro parágrafo cálculo que já estejam a sentir uma enorme empatia pelas personagens, ou não...) aproximaram-se.
“Epá, precisava de um favorzinho vosso. È que eu estou metido numa alhada, e não sei como me hei de safar, e com vocês sinto-me à vontade. Estou fodido! Eu vim agora de Gondomar, lá pos lados do Cú do Judas ou o caralho, não sei se estão a ver... (Prtando de uma dessas duas localidades o senhor provinha) e perdi a carteira e estou sem dinheiro para regressar a casa. Por acaso um de vocês não me podia dar uma ajudinha?”. Jovem Fudido, explicou a sua estória com bastante convicção.
“Eu não tenho nada” Respondeu JF da forma mais habitual, outra resposta este já desconhecia, a última vez que JF tinha tido algum dinheiro foi há 21 anos atrás, considerando que este tem apenas 20 anos de idade façam as contas....
“Epá eu também não possuo nada a não ser a minha professora de MACS do 10ºano.” Disse o Space Aye, quase comendo as suas últimas palavras.
“Epá, eu acho que tenho aqui qualquer coisita, olha pega lá 50 euritos e vai ali comer um croissantzinho com uma óstia de camarão à bolonhesa." Disse o PVD.
“Epá obrigadissimo!” Exclamou o homem estendendo a mão para receber o dinheiro.
“Espera ai... se eu fosse simplesmente dar-te o dinheiro tu não aprenderias como te safares de situações destas” PVD disse, pensando na melhor solução para o problema com que se encontrava. “Já sei! Uma justa!”
Pessoas vieram de todos os lados trazendo palafrens, armaduras, escudos, lanças, e todo o resto do equipamento necessário para a justa.
Após este trabalho todo, PVD encontrava-se no seu palafrém, e Jovem Fudido encontrava-se no outro, até que PVD olhou para o seu relógio e disse "Já são seis horas? Chau!", saltando do palafŕem e desatando a correr que nem um desalmado. (Ainda estou para perceber porquê dos desalmados correrem bem... será que a alma pesa assim tanto?).
JF e Space Aye entre-olharam-se com cara de estúpidos ao ver PVD a correr para chegar cedo à missa.
JF tentou colocar o capacete, mas viu que não servia, foi necessária a intervenção de Space Aye que saltou para a cima da cabeça de JF e com muita força conseguiu encaixar o capacete, enquanto JF tratava de vestir o resto da armadura.
Eis então que Space Aye entrega um objecto comprido a JF, era o seu coçador de micose predileto, não era nada de especial pois era feito de madeira, contudo tinha um enorme valor sentimental para JF, pois lhe havia sido oferecido por PVD.
Já o Jovem Fudido possuía um coçador de micose prateado, e após ambos terem efectuado o coçamento da micose, deram inicio ao duelo batalhando como iguais, como dois cavaleiros à moda antiga prevendo sempre o ataque um do outro, os coçadores de micose colidiram durante uns bons quinze minutos.
Estavam ambos exaustos, e foi então que JF cometeu o maior erro desta batalha, este virou as costas a seu adversário e aproveitando este pequeno instante o oportunista Jovem Fudido golpeou JF com a almofada que o emplastro lhe havia entregue.
Estava tudo perdido, JF estava desmaiado sobre os paralelos coloridos (calçada portuguesa) da Avenida dos Aliados no Porto, e Jovem Fudido encontrava-se já a celebrar a sua vitória, os circundantes atiravam-lhe itens demonstrando generosidade. As senhoras lançavam roupas interiores (especialmente as velhinhas) enquanto que os homens lançavam notas de 20 euros.
"Oh não, ele sofreu um aneurisma micósital!" Disse Space Aye, especialista em micose, após ter analisado o amigo.
"Olá patife!" Uma voz familiar ecoou, portadora de esperança. Era PVD, este havia regressado da sua colheita de biscoitos anual nos jardins da sua paróquia, e estava disposto a enfrentar o seu oponente.
"PVD!? Tu és o PVD? Mas... existes mesmo..." Jovem Fudido disse com uma voz amedrontada.
"Sim meu patife, enfrenta-me se és homem..." Disse PVD calmamente, encarando seu adversário sem medo.
Jovem Fudido desatou a fugir, mas mal ele sabia que é impossível fugir de PVD, é tão impossível como fugir de Chuck Norris, por isso PVD sem o mínimo esforço caçou o jovem e dando-lhe duas chapadas mandou-o para a casa a chorar, humilhando-o em plena Avenida.
Quanto a JF, este recuperou do aneurisma micósital graças aos biscoitos que PVD havia plantado.
E sim o PVD planta biscoitos...
Gargulista - Mas como?
Não há como... PVD consegue plantar biscoitos porque é o PVD, nada mais...
Conclusão: Não nos venham pedir dinheiro.
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