Recentemente, Eduardo Catroga, o coordenador do programa eleitoral do PSD, comparou Sócrates com Hitler.
Não seria a primeira pessoa a cometer tamanho disparate, no entanto, como é natural, essas declarações públicas foram muito difundidas pela comunicação social.
Irritado com os jornalistas, Catroga disse que em vez de se discutirem as propostas para o país, se andavam a discutir "pintelhos".
A palavra, de uma linguagem pouco espectável para um político, veio nos jornais transcrita correctamente, isto é "pentelhos".
Ora, a verdade é que o sr. disse "pintelhos", o que já não é admissível.
Seria de esperar por parte de um jogador de futebol, mas de um político? Pintelhos? Não sr. Catroga! É pentelhos que se diz! Ai ai ai...
Foi a primeira vez em que, oficialmente, uma discução de políticas públicas se transformou numa discução de políticas púbicas. O que, pela semelhança da palavra, se compreende o equívoco.
Quando á compração de Sócrates com Hitler é algo ainda mais abusivo de se dizer! Se o Hitler fosse português, a família podia-se queixar de ofensas ao bom nome do sr. que apesar de falecido ainda se pode queixar, conforme lhe garante o art. 484º do Código Civil (isto de andar em Direito sempre dá jeito ).
É claro que Sócrates nada tem a ver com Hitler! Isso é um ultraje! O Hitler era muito melhor político! O Hitler levantou a Alemanha da ruína, o Sócrates só arruinou mais a ruina em que Portugal se encontrava.
Teve, ainda assim, o mérito de ser o político português mais popular de sempre entre a população invisual e idosa.
Aliás, lanço um desafio aos leitores:
Encontrem-me a porra dum cego que não seja apoiante do Sócrates. Em troca dou-vos um biscoito que tratarei de surripiar ao PVD.
Gostei! contínua!
ResponderEliminar