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Prision Break em Portugal - Episódio 3

E sai mais um episódio! Vamos visionar!

Episódio 3 – Saco azul

Cena I – Na prisão (na escavação)

Mário Machado – Olhem só o que eu encontrei!
(pega num saco e retira-o do buraco)
Valentim Loureiro – Isso é meu, ó jovem nazi! É o meu saco azul.
Sócrates – Opa...não sei se será bem teu...eu lembro-me desse saco...
Valentim Loureiro – Na na, desculpe, eu sou um homem honesto! Se eu digo que este saco é meu é porque é!
Sócrates – Olha que eu acho que não!
Castelo Branco (abandonando a entrada da porta) – Ó lindinhos eu não sei quantos sacos azuis é que vocês têm, mas esse que está aí é quase de certeza do boss. Toda a gente sabe que ele deixou a fortuna escondida nesta prisão. Pelos vistos foi aqui.
Valentim Loureiro – Óptimo, já não tenho que movimentar as minhas contas na Suíça, quando sairmos daqui dividimos nesta massa e vai cada um pro seu lado.
Mário Machado – Esta merda é assim, ou o preto e o gay saem daqui pra fora ou o boss vai saber disto tudo!
Michael – O que estás a sugerir é suicidio, lembra-te que também estás connosco.
Mário Machado – Sim, mas o boss precisa de capangas, e se for eu a avisa-lo que andavam a roubar a massa dele vocês todos é que fodem.
Michael – Mas se expulsarmos o Cnote e o Castelo Branco eles vão contar ao boss e nós lixamo-nos todos.
Mário Machado – Sendo assim não há problema (pega na navalha)
Castelo Branco (pega num cadáver) – Pra trás, sua bicha careca!
B. Franklin – Para lá com isso, meu
Mário Machado – Silêncio se não vão já os dois ao mesmo tempo!
Lincoln – Finalmente porrada! Já estava farto de cavar. Ouve lá ó skin chega-te aqui!
Mário Machado – Ai são 3? Quantos são, quantos são? Está na hora de limpar esta escumalha!
Castelo Branco – Aaaaaaah!! Vem ai o guarda!
(começam todos atrapalhados a preparem-se, tapam o buraco com o cadáver)
Guarda Tony – O que é que se passa aqui?
Michael – Foi o Castelo Branco, confundiu este cadáver com a Betty outra vez.
Guarda Tony – Metam mas é o morto daqui pra fora e voltem ao trabalho.
(o guarda abandona o local)
Michael – Foi por pouco! Vamos voltar ao trabalho.
Mário Machado – Eu recuso-me a trabalhar com este preto e com este paneleiro.
Socrates (saca de umas notas do bolso) – Vamos resolver isto de uma vez por todas, pa. (dá as notas a Mário Machado)
Michael – Espero que este problema esteja resolvido. É que se continuam a discutir, os guardas vão aparecer cá mais vezes.
(voltam ao trabalho...entretanto, Mário Machado tira discretamente a navalha e acerta nas costas de B. Franklin. De seguida tenta atingir Castelo Branco que se protege com o cadáver ao mesmo tempo que Lincoln agarra no pulso de Mário Machado, agarra neste e atira-o ao chão)
Michael – Pensei que este assunto já estivesse resolvido
Mário Machado (ainda no chão) - um nacionalista não se compra por uns trocos de um capitalista! Portugal está sempre primeiro.
Lincoln (para M) – E agora? O que é que fazemos com o Cnote?
Michael – Vamos leva-lo até aos guardas, dizemos que ele tropeçou e se cortou com umas merdas que havia no chão, como disse o Abruzzi quando me cortou os dedos dos pés com a tesoura de poda.
Lincoln – Isso é estúpido.
Michael – Sim, mas os guardas também.
(Michael e Sócrates pegam em B. Franklin e carregam-no até á saída)
Mário Machado (para Castelo Branco) – Tiveste sorte, o próximo és tu.

Cena II – Na prisão (no recreio)

Michael (para L) – Epa não gostei nada da atitude do Mário Machado! Nem do Cnote! A enfermeira boa era pra mim!
Lincoln – Dizes tu, porque ainda não viste a gaja. Tas a ver a Betty? Não tem nada a ver. Mas é muito feia!
Michael – É assim tão feia?
Lincoln – É, até tem bigode. Sabes onde é que deve haver gajas boas?
Michael – Onde?
Lincoln – Em Ermesinde. Uma vez vi lá uma gaja...bem boa
Michael – Mas tu nunca estiveste em Portugal!
Lincoln – Pois não pa, mas acabei de ver agora o Gato Fedorento. Muito fraquinho, Os Gárgulas é que é!
(voz do Space_aye) – Corta! Muito bem Lincoln, no intervalo a gente negocia o teu salário. Acção!
Michael – Bem, feia ou não, tenho de passar por lá. Segundo a minha tatuagem, é lá a nossa porta de fuga desta prisão.
Lincoln – Então é bom que tenhas diabetes.
Michael – Epa nem penses. Não vou passar meia hora todos os dias fechado no consultório com uma feiosa. Desta vez vou só ter um ferimento. Fico lá uns minutos por dia durante pouco tempo.
Lincoln – Então e como é que depois engatas a gaja?
Michael – Vou lá de vespra, roubo a chave e amarro-a ao armário do consultório.
Lincoln – Tu é que sabes...tu é que és o esperto e eu o bruto.

Cena III – Na prisão (na escavação)

Michael – Pessoal, boas noticias. Apesar de já não termos um trabalhador connosco, isto está a avançar depressa. Segundo os meus cálculos, a escavação estará pronta amanhã.
Valentim, Socrates e Mário Machado – Wohooo!!!
Mário Machado (para Castelo Branco) – Apanho-te lá fora.
Michael – Isto significa... que a parte mais difícil vem amanhã
Lincoln – Como assim?
Michael – É que já vi a enfermeira. E é amanha a minha ultima visita á Dra. Cândida. Apesar de já ter ido lá 4 vezes por causa do ferimento na perna, ainda não me habituei. É mesmo feia, coitada.
Lincoln – Mas qual é a parte final do plano?
Michael – Depois vocês vem.
Lincoln – Foda-se, sempre a mesma coisa. Custa-te alguma coisa contar?
Michael – Eu gosto de manter o suspense. Vá, vamos continuar a escavação.

FIM DO EPISÓDIO 3

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