Certamente o leitor já deve ter ouvido falar no caso Freeport. E talvez também no caso Freepor.
Qual a diferença? Bem, parecendo que não, a diferença é grande.
O caso Freeport é o caso investigado pela polícia inglesa (já que a portuguesa não quer investigar com medo que o Sócrates perca as eleições) que envolve suspeitas de corrupção e favorecimento do ministro do ambiente da altura em que isto alegadamente ocorreu, que é o agora primeiro-ministro José Sócrates.
Segundo as suspeitas, Sócrates fez o projecto do Freeport passar no plano de impacte ambiental em troca de umas luvas e sabe-se lá mais o quê (talvez também toda a colecção primavera/verão para homem).
O caso Freepor é (na versão do Sócrates) o caso em que José Sócrates, o grande, brilhante e espectacular primeiro-ministro é difamado e humilhado pelos jornalistas e toda a restante oposição (que são obviamente todos de direita, já que só o PS é de esquerda) para fazerem o grande, brilhante e espectacular primeiro-ministro José Sócrates perder as eleições e deixar o país cair para o abismo.
Obviamente a versão Freepor referida está a grande maioria apenas no subconsciente de José Sócrates (a outra parte foi dita publicamente por ele numa conferência), mas o nome da versão foi dito pelo próprio (na tal conferência), com o seu inglês técnico da Independente a funcionar.
Depois há o estremoroso tio de Sócrates que primeiro lhe trata por "Zézito" e depois diz que não vota nele e que raramente fala com ele porque ele não tem tempo nem sequer para a mãe quanto mais para o tio (talvez ma de lamento lamechas - "o Zézito é um safado, desde que é primeiro-ministro deixou de ir visitar o titi, esse malandro").
Mas o melhor de todo este caso é a desculpa do Zézito:
"Não me lembro de ter havido a tal reunião com o director do Freeport, mas pode ter acontecido".
...Esta argumentação é fascinante, na medida que nos leva a três conclusões possíveis:
Hipótese 1 - Sócrates tem problemas de memória. Pode ser da idade, pode ser do queijo, sabe-se lá, ele também já tem muitos cabelos brancos!
Hipótese 2 - Sócrates é alcoólico. Isto porquê? Porque bebe, faz os disparates e depois não se lembra de os ter feito. Se isto for verdade, a boa notícia é que ele próprio reconhece que tem o problema, já que admite que pode ter feito a asneira, apesar de não ter memória disso. Um bom passo para a cura!
Hipótese 3 - Sócrates é um idiota. De todas esta é para mim a mais provável. Pelo simples facto de ninguém dizer algo tão estúpido para justificar um caso de corrupção como este. Ele tem a desculpa que face ás provas não tem muitas desculpas a dar, mas ainda assim um não-idiota teria ficado calado.
Bem, deixo-vos a pensar. Ainda há muito em aberto neste caso por isso vamos a ver.
Qual a diferença? Bem, parecendo que não, a diferença é grande.
O caso Freeport é o caso investigado pela polícia inglesa (já que a portuguesa não quer investigar com medo que o Sócrates perca as eleições) que envolve suspeitas de corrupção e favorecimento do ministro do ambiente da altura em que isto alegadamente ocorreu, que é o agora primeiro-ministro José Sócrates.
Segundo as suspeitas, Sócrates fez o projecto do Freeport passar no plano de impacte ambiental em troca de umas luvas e sabe-se lá mais o quê (talvez também toda a colecção primavera/verão para homem).
O caso Freepor é (na versão do Sócrates) o caso em que José Sócrates, o grande, brilhante e espectacular primeiro-ministro é difamado e humilhado pelos jornalistas e toda a restante oposição (que são obviamente todos de direita, já que só o PS é de esquerda) para fazerem o grande, brilhante e espectacular primeiro-ministro José Sócrates perder as eleições e deixar o país cair para o abismo.
Obviamente a versão Freepor referida está a grande maioria apenas no subconsciente de José Sócrates (a outra parte foi dita publicamente por ele numa conferência), mas o nome da versão foi dito pelo próprio (na tal conferência), com o seu inglês técnico da Independente a funcionar.
Depois há o estremoroso tio de Sócrates que primeiro lhe trata por "Zézito" e depois diz que não vota nele e que raramente fala com ele porque ele não tem tempo nem sequer para a mãe quanto mais para o tio (talvez ma de lamento lamechas - "o Zézito é um safado, desde que é primeiro-ministro deixou de ir visitar o titi, esse malandro").
Mas o melhor de todo este caso é a desculpa do Zézito:
"Não me lembro de ter havido a tal reunião com o director do Freeport, mas pode ter acontecido".
...Esta argumentação é fascinante, na medida que nos leva a três conclusões possíveis:
Hipótese 1 - Sócrates tem problemas de memória. Pode ser da idade, pode ser do queijo, sabe-se lá, ele também já tem muitos cabelos brancos!
Hipótese 2 - Sócrates é alcoólico. Isto porquê? Porque bebe, faz os disparates e depois não se lembra de os ter feito. Se isto for verdade, a boa notícia é que ele próprio reconhece que tem o problema, já que admite que pode ter feito a asneira, apesar de não ter memória disso. Um bom passo para a cura!
Hipótese 3 - Sócrates é um idiota. De todas esta é para mim a mais provável. Pelo simples facto de ninguém dizer algo tão estúpido para justificar um caso de corrupção como este. Ele tem a desculpa que face ás provas não tem muitas desculpas a dar, mas ainda assim um não-idiota teria ficado calado.
Bem, deixo-vos a pensar. Ainda há muito em aberto neste caso por isso vamos a ver.
Era uma vez um agricultor mais a mulher dele.
ResponderEliminarComo tinham quatro burros, acharam que não precisavam de os ter a todos e decidiram vender um.
Ia a mulher a caminho da feira, com um burro, quando se cruza com o Ti Zezito de Freeport. Ela explica-lhe que têm quatro burros, mas, como não precisam de ter os quatro, vai vender um à feira.
Responde-lhe o Ti Zezito de Freeport: - «Mas, também, a verdade é que agora estamos no socialismo. E estamos no socialismo, por forma a que, também, não vais vender o burro. E a verdade é que vais-mo dar a mim. E esta é que é verdade!»
A ingénua da mulher entregou-lho o burro, em vez de ir vendê-lo à feira...
Quando ela chegou a casa, explicou ao marido o que tinha acontecido.
Disse ele: - «Ó mulher, então, já que estamos no socialismo, como o Ti Zezito de Freeport tem três vacas e nós não temos nenhuma, vais-lhe pedir uma.»
A mulher foi ter como o Ti Zezito de Freeport e pediu-lhe uma vaca, «já que estamos no socialismo».
Respondeu o Ti Zezito de Freeport, furioso e a abanar muito as mãos: - «E era o que faltava eu dar uma vaca! E era o que faltava, porque, também, a verdade é que o socialismo é só para os burros! E quem pensa o contrário, está enganado!»
Moral da história: quantos mais burros houver, mais o Zezito de Freeport se safa!...