Hoje vou falar-vos do prof mais cromo que alguma vez podiam encontrar em Geografia.
Eu já tive uma professora detestável, mas agora tenho um professor irritante. Conseguem imaginar o que é isso? Não, um professor irritante não é aquele que pega no giz e faz um barulho do género "Hiiiiiiiiiiiiiii" e toda a gente tapa os ouvidos. Nem é um professor que faz Carjaquim.
Bem, o melhor é falar vos do professor Jonny Ferreira.
O tipo entra na sala, de calças largas e curtinhas (quase á anos 70), com uma camisola de cor exêntrica, mete as mãos nos bolsos pra dar estilo, cruza a perna e diz "Boas tardes. Bem dispostos?".
Mais ridiculo que isto não podia ser.
Mas não se deixem levar pelas aparências! Este stor é um sabichão! Tem sempre a resposta na ponta da lingua.
Por exemplo, suponhamos que um aluno se vira pra ele e diz "hoje o stor não fez a barba!" (habito comum do Jonny Ferreira). A resposta do stor é "Lá está, (o habitual 'lá está') pra se fazer é preciso tê-la". Felizmente isto não me poderia afectar a mim he he.
Mas isto foi apenas um exemplo, e um exemplo simples, porque a generalidade das respostas deste stor não demorar mais do que 3 segundos a surgir e são de tamanha complexidade que deixam muitos alunos a pensar nela.
Outro tique deste stor é a repetição de palavras. Ou melhor, de conectores de frases.
As mais habituais são "aquilo que", expressão do qual este brilhante professor consegue moldar de modo tão impressionante (lembro que a diz em média 150 vezes por aula sem exagero)
que ela é usada praticamente em todas as frases que diz. Normalmente a explicar a matéria, mas não só.
Aposto que a declaração de amor deste stor (que sim é casado) á sua mulher deve ter sido algo como:
"Aquilo que eu penso neste momento é logicamente que tu és o amor da minha vida, e como tal, casar contigo é exactamente aquilo que eu quero."
Mas ainda mais irritante que a abundante expressão "aquilo que" e das respostas na ponta da língua, é o facto de este falar durante toda a aula sem parar e sem dar oportunidade aos alunos de participarem.
E quando deixa essa oportunidade fá-lo para as perguntas mais básicas, exemplo:
"Ora as cidades vão fazer aquilo que é absorver a mão-de-obra das áreas rurais e vão gerar o quê?" (resposta óbvia - emprego).
Ora além disso este stor está sempre atento, e só faz perguntas sérias a quem vê que está desatento. Por isso qual deve ser a táctica do aluno? Estar atento mas quando o professor olhar, dar a ideia que se está desatento. E esperar que o Jonny Ferreira nos pergunte qualquer coisa para lhe mostrarmos quem é o rei afinal. Táctica difícil de aplicar digo-vos já.
Bem, acho que o Jonny Ferreira não é o único stor marado de geografia, aliás, acho que todos os strores de geografia têm alguma anormalia comportamental.
Deve ser defeito da profissão. Ou talvez o estudo lhes tenha posto maluquinhos.
Nunca saberemos.
Eu já tive uma professora detestável, mas agora tenho um professor irritante. Conseguem imaginar o que é isso? Não, um professor irritante não é aquele que pega no giz e faz um barulho do género "Hiiiiiiiiiiiiiii" e toda a gente tapa os ouvidos. Nem é um professor que faz Carjaquim.
Bem, o melhor é falar vos do professor Jonny Ferreira.
O tipo entra na sala, de calças largas e curtinhas (quase á anos 70), com uma camisola de cor exêntrica, mete as mãos nos bolsos pra dar estilo, cruza a perna e diz "Boas tardes. Bem dispostos?".
Mais ridiculo que isto não podia ser.
Mas não se deixem levar pelas aparências! Este stor é um sabichão! Tem sempre a resposta na ponta da lingua.
Por exemplo, suponhamos que um aluno se vira pra ele e diz "hoje o stor não fez a barba!" (habito comum do Jonny Ferreira). A resposta do stor é "Lá está, (o habitual 'lá está') pra se fazer é preciso tê-la". Felizmente isto não me poderia afectar a mim he he.
Mas isto foi apenas um exemplo, e um exemplo simples, porque a generalidade das respostas deste stor não demorar mais do que 3 segundos a surgir e são de tamanha complexidade que deixam muitos alunos a pensar nela.
Outro tique deste stor é a repetição de palavras. Ou melhor, de conectores de frases.
As mais habituais são "aquilo que", expressão do qual este brilhante professor consegue moldar de modo tão impressionante (lembro que a diz em média 150 vezes por aula sem exagero)
que ela é usada praticamente em todas as frases que diz. Normalmente a explicar a matéria, mas não só.
Aposto que a declaração de amor deste stor (que sim é casado) á sua mulher deve ter sido algo como:
"Aquilo que eu penso neste momento é logicamente que tu és o amor da minha vida, e como tal, casar contigo é exactamente aquilo que eu quero."
Mas ainda mais irritante que a abundante expressão "aquilo que" e das respostas na ponta da língua, é o facto de este falar durante toda a aula sem parar e sem dar oportunidade aos alunos de participarem.
E quando deixa essa oportunidade fá-lo para as perguntas mais básicas, exemplo:
"Ora as cidades vão fazer aquilo que é absorver a mão-de-obra das áreas rurais e vão gerar o quê?" (resposta óbvia - emprego).
Ora além disso este stor está sempre atento, e só faz perguntas sérias a quem vê que está desatento. Por isso qual deve ser a táctica do aluno? Estar atento mas quando o professor olhar, dar a ideia que se está desatento. E esperar que o Jonny Ferreira nos pergunte qualquer coisa para lhe mostrarmos quem é o rei afinal. Táctica difícil de aplicar digo-vos já.
Bem, acho que o Jonny Ferreira não é o único stor marado de geografia, aliás, acho que todos os strores de geografia têm alguma anormalia comportamental.
Deve ser defeito da profissão. Ou talvez o estudo lhes tenha posto maluquinhos.
Nunca saberemos.
Comentários
Enviar um comentário
Comentem pá, um bom comentário motiva a malta!